Depois de 23 anos, posso concluir que:
A pessoa mais difícil que conheci até hoje fui eu e a pessoa mais incrível que conheci fui eu mesma. Apesar de ser indecisa em alguns momentos, corajosa noutros, insegura, forte, sensível, impulsiva, explosiva, paciente, responsável, cabeça-na-lua, amiga do seu amigo, extrovertida, tem sido aquela pessoa que conheço a cada dia, e que com quem mais aprendo e me divirto. É importante, acima de tudo, dedicarmos tempo a conhecer a pessoa que vive dentro de nós. Não a deixem morrer. Ela precisa de ser feliz, aprender o amor, as ciências, a beleza, a arte e a música. Precisa de comunicar e ficar em silêncio. Viver. Correr, saltar, sentir, chorar, gritar, parar, pensar, libertar-se, murmurar, ver, ouvir, tocar.
De uma coisa temos certeza: que estamos vivos até um dia. Até lá...
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