segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Better Alone


I understand your point of view letting me go
But I thought you had more faith
Everything I've done for you
You made the mistakes and now you throw this in my face
And I have worked so hard for you all of this time and you cast me aside
I understand your point of view

But I can't seem to get my head around
All the things that I feel good about always seem to disappear
And every time I think I've got this all worked out
Something chews me up and spits me out
But there's nothing left to fear
I'm better alone my dear

You couldn't pick a better time to give me the news
Why don't you kick me when I'm down?
I'd always believed in you
Defended your name but you have not been true
I gave you so much of my life I've compromised and you tell me goodbye
You couldn't pick a better time

And I can't seem to get my head around
All the things that I feel good about always seem to disappear
And every time I think I've got this all worked out
Something chews me up and spits me out
But there's nothing left to fear
I'm better alone my dear

I know I really should thank you for setting me free
It's really amazing the changes I'm starting to feel
It's not gonna be long till I'm fit and strong
Deliverance helped me heal still I wonder if you ever wish you still had me

Will I ever get my head around
All the things that I feel good about that always seem to disappear
When every time I think I've got this all worked out
Something chews me up and spits me out
But there's nothing left to fear
No No No

I can't seem to get my head around
All the things that I feel good about that always seem to disappear
No No

And every time I think I've got this figured out
Something screws me up and drags me down
But there's nothing left to fear
I'm better alone my dear 



[Melanie C]

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Agricultura: espanhóis 'esmagam' portugueses

Vitor Andrade | 22:03 Sábado, 15 de outubro de 2011 (expresso.pt)

Apesar das condições climatéricas adversas Espanha aumentou de 18,6 (em 2010) para 20,7 milhões de toneladas (em 2011) a produção de cereais. Portugal bateu um recorde, mas pela negativa. Não foi além das 180 mil toneladas.

As condições climatéricas são praticamente as mesmas do lado de cá e do lado de lá da fronteira. Apesar disso, Espanha conseguiu aumentar a sua produção cerealífera na campanha 2010/2011 de 18,6 milhões de toneladas (2009/2010) para 20,7 milhões de toneladas, segundo dados oficiais agora divulgados.
Portugal, por seu lado, conseguiu um feito histórico, mas pela negativa. Produziu apenas 180 mil toneladas de cereais, depois de ter rondado as 600 mil em 2010 e as 800 mil em 2009.
Estes dados até poderiam ser pouco precupantes se não estivéssemos a falar de um bem que está na base de toda a cadeia alimentar.
Pouca gente sabe mas, Portugal, em cada ano, precisa mais ou menos de 4 milhões de toneladas para se alimentar.

Portugueses não querem ser agricultores 

O ano agrícola que agora termina não foi muito favorável em termos climáticos, com muitas chuvas fora de época e algumas em falta quando mais eram precisas, mas, a verdade, é que os agricultores estão a baixar os braços.
Os portugueses não querem ser agricultores e muitos dos que são, estão sempre à espera de uma oportunidade para mudar de vida. Não gostam de trabalhar a terra.
Os dados divulgados no passado mês de maio pelo Instituto Nacional de Estatística mostram quem em 2009 a população agrícola familiar - formada pelo produtor agrícola e pelos membros do seu agregado doméstico, quer trabalhem ou não na exploração - totalizava cerca de 793 mil indivíduos, aproximadamente 7% da população residente, mas menos 36% da população agrícola familiar recenseada há dez anos atrás.
O abandono da terra é um facto. Por muito difícil que seja lidar com esta realidade, a verdade é que os números não deixam margem para dúvidas: as últimas estimativas oficiais apontam para a existência de dois milhões de hectares de parcelas de território abandonadas ou semi-abandonadas em todo o país.

Espanha criou 21.900 empregos na agricultura 


Mas se aqui é assim, ali ao lado, em Espanha, passa-se precisamente o contrário. As pessoas estão a voltar à terra. O desemprego em Espanha continua a aumentar, mas na agricultura está a diminuir.
No último trimestre de 2010 o desemprego na agricultura caiu 10%, face ao trimestre anterior, segundo os dados revelados pelo Instituto de Estatítica espanhol.
O sector agrícola contraria assim todos os outros, em Espanha, tendo criado 21.900 empregos durante todo o ano de 2009. A ocupação de solos para a agricultura cresceu 2,8% face a 2009.
Só nos útimos três meses de 2010 foram gerados mais de 5.050 empregos o que se taduz num crescimento de 6,7% face ao trimestre anterior.
Em Portugal o cenário é este: Nno primeiro trimestre do ano passado trabalhavam 560 mil pessoas no sector, no trimestre seguinte já só eram 541 mil e no final de setembro ainda menos - 539 mil.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Preta e Estrangeira: Ainda há muito por fazer...

Preta e Estrangeira: Não posso voltar.


Aos 14 anos vim para a Europa. Vivia na terra e da terra, numa aldeia africana. 
Vivia em pobreza extrema. Vim para trabalhar e mandar dinheiro 
para matar a fome à minha família. 
Foi um homem que disse que me trazia para um país rico da Europa, 
onde se ganhava muito dinheiro.
A minha família disse que sim – “Se é bom para ela, é bom para a família”. 
Era uma forma de o meu filho homem poder estudar. (...) 
Era uma forma de não passar tanta fome.
A minha irmã também veio comigo. Ela tinha 16 anos.
Ele tratou dos documentos. Mostrou os passaportes à minha família. Mostrou as viagens
de avião que havia comprado. Quando tivéssemos dinheiro pagaríamos-lhe todos os
gastos e as trabalheiras que teve nesses afazeres. Não disse quanto, nem ninguém lhe 
perguntou.
A minha irmã ficou numa cidade que disse ser em França. “ Um país muito rico onde
tu ganhas o que for preciso”. Eu continuei a viagem com ele. “Estamos em Espanha. Um
país também cheio de promessas para o ganho do dinheiro.”
Nunca mais vi a minha irmã.
Fui posta numa casa com outras raparigas. Todas nós éramos muito novas. Éramos 17.
Era uma torre com vários apartamentos.
Não conhecia ninguém! Eram raparigas que me pareciam assustadas e indiferentes. Não
compreendia as palavras delas, nem elas a minha.
O primeiro cliente tinha, penso, 40 anos, não sei bem.
Fechadas num quarto todo vermelho, cama redonda, espelhos onde eu me via como se
eu fosse muitas. Os homens também eram muitos e todos iguais.
Obrigou-me a despir. E fez tudo, mas tudo o que quis de mim. Chorei, gritei, implorei.
Nada. Ele foi indiferente. Indiferente não. Sorria e os olhos brilhavam. Eram de vidro
pensei.
Estive lá um ano.
Veio o homem “amigo”, o da minha terra. Implorei-lhe que me levasse dali. “Ainda me
deves dinheiro”. Sorriu, pensei que com carinho... Eu pago tudo o que devo, mas leva-me
contigo.
“Vamos para Portugal”, prometeu.
Entregou-me a outro homem que numa carrinha fechada andou muito tempo. Não sabia
se já era dia. Não, não sabia.
Fui novamente para um andar. Aconteceu o mesmo que no outro lugar que se dizia
Espanha.
Estive lá três anos.
Todos os dias, todas as semanas, o tempo sem horas.
Veio outro homem que me levou de lá numa carrinha, outra fechada, e que me despejou
com mais cinco numa rua de Lisboa, disse-me, depois, uma mulher que fui encontrando
nos dias seguintes.
Até que enfim estava na rua, a agarrar o ar, o vento, a chuva, o frio, o calor. Já não era o
mesmo ar de homens, que agarravam o meu corpo preto, com cheiro a perfume e com
olhos de vidro cobiçando o fazer de prazeres arrancados de mim.
A água da chuva lavava-me a alma, ensopava o meu corpo. Inspirava profundamente o
cheiro da terra, o cheiro do ar, voando para a terra do meu lugar distante em lembranças
passadas nos meus tempos de infância...

Como fugir desta carrinha que me levava de uma casa para a rua, e da rua para a casa?
Eu era outra. Acordava de noite com pesadelos de morte. Os meus mortos perseguiam-me
vivos, esses seres errantes apontavam-me o fogo purificador que me queimava a carne
e a alma. Deixava-me ficar transformada em cinzas que penetravam a terra e que lhe dava
vida. Eu renascia das cinzas e voltava a ser uma mulher de 14 anos purificada no Ser do
meu filho que ficou na terra esperando por mim.
Mas eu não voltarei. Serei morta. Contar na minha terra o que eu fazia na Europa do
sonho africano não tinha perdão.
“Se não fizeres isto conto à tua família e a todos os da tua aldeia”.
O terror é de tal tamanho que não sei falar em palavras.
Estou num lugar estranho. Sou estrangeira, preta, deambulando numa rua para trás e para
a frente, indo com homens, recebendo dinheiro sem saber porquê.
Hoje não me vendo.
Alguém me ajudou, sem medo dos homens que me metiam medo. Devolveu-me à terra
deste país estrangeiro, onde sou preta, estrangeira.
Sinto o cheiro da terra, da água que rega esta terra onde crescem árvores plantadas por
mim, flores, sebes, jardins. Mexo e remexo na terra que me entra no ser e me purifica.
Afinal em terra estrangeira, uma preta estrangeira encontrou um lugar, onde a terra lhe foi
devolvida e a dignidade lhe foi concedida.
Sonho, sonho sempre que o futuro está a vir.
Há-de vir toda a minha família para esta terra estrangeira para não passar fome e onde o
meu filho homem há-de estudar.
Eu não posso voltar.



http://www.oninho.pt/ [Sempre Alguém que Escuta, Compreende, Respeita]

Uniformidade do Vazio

Criamos aquilo que vemos contornando o vazio e preenchemos o vazio com obstáculos. Tagarelamos sobre peças enquanto nossos rostos se emudecem.

in [Eterno Retorno]

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

10 tipos de pessoas problemáticas

Conviver com as pessoas nem sempre é uma tarefa fácil, é difícil agradá-las, principalmente quando elas são difíceis, isto porque algumas delas possuem características ou traços de personalidade bem peculiares que acabam por as tornar problemáticas. Detectei 10 tipos de pessoas com as quais tive sérios problemas de relacionamento, isto porque, além de causar certos aborrecimentos, a constância e o agravamento destes problemas também me causaram abalos emocionais, em muitos casos até mesmo sendo um dos motivos para acabar uma amizade. Segue abaixo a lista de 10 tipos de pessoas que podem ser bem problemáticas, muitas vezes pessoas que atendem a mais que um perfil:
   


O ARROGANTE. Sou o melhor!

É aquela pessoa que não sabe pedir, só sabe mandar, é soberba, “Acha-se” a pessoa mais incrível do mundo, a mais sábia, a mais poderosa e isenta de todos os defeitos, Não aceita críticas, não reconhece erros, nunca reconsidera, o que está feito está feito, gosta de impor as suas verdades e quer que todos aceitem. É autoritária, por vezes rude ou agressiva e nunca aceita um “não” como resposta.

O PERSEGUIDO. Tenho a mania da perseguição.

É aquela pessoa que acredita que tudo que acontece de mal é por causa dela, Todas as palavras ditas são pensadas e ditas propositadamente para magoá-la, como se ela fosse o centro do universo. Interpreta mal tudo que é dito, levando sempre para o pior lado possível, além de associar tudo da pior forma. O mundo todo conspira contra ela.


O DRAMÁTICO SENSÍVEL. Choro por tudo.

É aquela pessoa tão sensível, tão delicada que parece que vai partir-se à mínima coisa. Não podes dizer-lhe nada que chora logo ou fica irritadíssima contigo, fica magoada com quase tudo que dizes. Tem dificuldade em aceitar a opinião dos outros, principalmente críticas. É necessário ter o máximo de cuidado com este tipo de pessoa, pois qualquer coisa é fatal. Será sempre preciso explicares o que realmente  quiseste dizer para que não te interprete mal, por mais óbvio que possa parecer.

  
O OSCILANTE TEMPERAMENTAL. Hoje amo-te, amanhã odeio-te.

É aquela pessoa que oscila demasiado nas relações. Trata-te conforme o seu humor: hoje trata-te bem se está bem, amanhã trata-te mal, se está mal. É normal as pessoas sofrerem de instabilidades de humor, mas neste caso é diferente. A pessoa problemática  costuma descarregar nos outros tudo que acontece com ela. Às vezes reconhece que te magoou, pede-te desculpa, diz que te ama, mas amanhã repete tudo novamente, como se nada tivesse acontecido.


O GRITADOR. Grito até me ouvires.

É aquela pessoa que não sabe pedir com educação. Grita por tudo e por nada, até ser ouvida. É capaz de aumentar o volume de voz só p'ra ver se consegue ser atendida rapidamente.


O RECLAMADOR DE PLANTÃO. Reclamo de tudo

É aquela pessoa que não faz outra coisa na vida a não ser reclamar. Tudo está mal, nada dá certo,  e toda a gente é feliz menos ela. Uma coisa é desabafar, outra é afundar os outros só p'ra dizer o quanto a vida é injusta. O pior mesmo é quando compara a vida dela com a nossa e diz coisas do tipo: “Tu é que és feliz”, “Se eu tivesse a tua sorte...”. O reclamador é constantemente pessimista em relação a si próprio. Usa-te apenas para sublinhar que é a pessoa mais infeliz do mundo.


O CIUMENTO. Quero toda a tua atenção para mim!

É aquela pessoa que não suporta ver-te ao lado de ninguém,. Se deres atenção aos outros mais do que a ela, aborrece-se, e é até mesmo capaz de morrer de tristeza ou de ódio por ti. Chora, faz birras, chantagem, fica irritada, grita, enfim, faz tudo para chamar a tua atenção e para que saibas que não foste o melhor dos amigos...

  
O URGENTE. Quero tudo e agora!

É aquela pessoa que detesta ter de esperar. Pede algo e quer de imediato! O objectivo dela, seja o que for, é conseguir o que ela quer ou, caso contrário, terás um inimigo para o resto da vida.


O SURDO SOCIAL. Só eu é que posso falar!

É aquela pessoa que não te dá a mínima hipótese de falar. Não ouve aquilo que dizes e a conversa dela é mais um monólogo que outra coisa. Fala, fala, fala, sem parar, só te deixando tempo para ouvires. Ignora-te assim que tentes falar. O universo dela é a única pauta da conversa entre vocês. Uma pessoa que não sabe ouvir os outros geralmente tem muita dificuldade em manter relacionamentos duradouros porque nem toda a gente gosta de não ser ouvido.

  
O FALSO INTERESSEIRO. Quero sempre contar contigo!

É aquela pessoa que se aproxima de ti por puro interesse, talvez por te achar inteligente, que sabes algumas coisas úteis ou que ela não sabe, ou que conheces muita gente que ela não conhece, por te achar uma boa ouvinte, ou até outras virtudes que, podem de certa forma,  favorecê-la. A partir daí pensa que estar perto de ti é útil. Mantém contacto contigo baseado no interesse e quando ela pede demasiado, quase nunca interage contigo, não sabe quase nada àcerca da tua vida, mas quando ela precisa, chama-te de certeza. A amizade não significa troca, é exclusividade. És amigo se fizeres alguma coisa. No dia em que não fizeres, por algum motivo, já não serves mais para nada, ou seja, para agradar este perfil é preciso estar sempre disponível: pouco importa se podes ou não. Ela quer mesmo é ter aquilo que quer ,na altura que bem entende. O pior é quando também é  um reclamador de plantão, surdo social ou ciumento...



[baseado em http://www.escritosideologicos.com/]

Destina-se a!

Ia jurar... mas na verdade não sabia. Quem ia imaginar que o Ice Tea tem cafeína?!? Nem eu sabia essa... Lá que tem muito açúcar isso já nós sabemos, e o açúcar também tem um efeito tipo estimulante. Mas não é por isso que sou mais ignorante. É mesmo naquela de não saber a "verdade" e propagá-la e, por fim, confirmar a minha "tese". É naquela do "digo as coisas às pessoas e elas pensam que estou a gozar, ou então, que sou engenheira (lol, como me disseram estes dias... ;) agradeço o elogio!) O pior de tudo é mesmo escolherem o Ice Tea à Coca Cola por causa da cafeína... omg, venha o diabo e escolha. Não, mas o pior não é isso. É que acham-me insensível, anti-social, sei lá que mais por achar que há coisas que as crianças não devem fazer (e não só...). E as crianças deixam de o ser aos 18 anos. Não, é totalmente mentira, não sou igual aos outros. Pessoalmente, acredito que atingi a maioridade lá por volta dos 19, 20 anos, e não sou tão irresponsável quanto isso! Depende da educação que nos dão, dos nossos hábitos e forma de ser. Quem toda a vida estudou, nunca trabalhou e os pais passavam a vida a controlar o que fazem e dizem, e a levá-los nas mãos, não acredito que 18 anos seja uma mudança na vida. Nesse aspecto concordo com o Quintino Aires: há que haver uma mudança gradual, qualitativa, sobretudo irem palpando caminho à medida que se cresce, que confiem em nós e nunca nos abandonem se pisarmos o risco. Acredito, claro que acredito que os pais querem proteger-nos, mas impedir-nos de viver não é proteger. Quando não tiverem lá, vamos sentir falta da protecção deles. Ora bem, ao menor perigo podemos ferir-nos gravemente. E de quem é a culpa? Se calhar mais deles, que nossa... Para que serve afinal a experiência de vida? Para nos darem constantemente na cabeça e logo a seguir fazerem exactamente o que não devem fazer. Ainda vem, muitas vezes, aquele "olha para o que eu digo, não para o que faço". É completa ignorância... Somos crescido, somos obrigatoriamente modelos para os "pobres coitados" que criamos e moldamos. E duplamente culpados... em vários sentidos: batemos e dizemos que é proibido bater, não deixamos enfrentar o perigo e depois eles dão de caras com ele, etc, etc, etc. Ora bem, tenho 21 anos e já aos 19 e talvez aos 14 pensava assim: ainda nao vivi muito, e acham-me que sou ingénua, que sonho muito alto, então porquê esta percepção tão exacta da realidade? Afinal, quem é sonhador? Pois, uma das muitas razões para não porem de lado que não é muito do vosso jeito... Ainda vais aprender muito com ele, acredita! No fundo, estamos a criar máquinas-monstro sociais. Explico: máquinas, porque desde cedo aprendem a ter tudo contado, previsível, e à nossa mão, concreto e objectivo, quando muitas vezes é subjectivo e imprevisível, além do facto de desde cedo terem de andar, falar, ir à escola, trabalhar, ter descendência, e pronto (objectivos de vida concluídos! Podes morrer que já és estatística! ...) e desde cedo aprendem instantaneamente os suposto "hábitos" dos adultos (que muitas mais são as vezes em que são puramente "infantis", sem sentido útil e por adiante...). E aqui entra a parte do Ice Tea, que no fundo é afogar as pessoas em açúcar, depressões e blá-blá-blá (açúcar em excesso é fatal, meus amigos...) Monstros? Pois, alguém sem modelos dignos à frente, ou bem que é conservador, ou é demasiado desligado dos outros, ou chantagem-em-pacote, e de tudo. Onde cada um diz o que quer, e bem entende, e depois, ou "este mundo está perdido" ou "quero lá saber o que fazem os outros, não me diz respeito". Bem... desde cedo assim? Nem 8 nem 80. Não é preciso publicarem artigos científicos para provar que estamos completamente errados, desorientado e praticamente perdidos. Isso traduz-se no maior número de deprimidos, ansiosos e viciados que criminosos - -' Considero o açúcar como um código de comando que a sociedade injecta em nós para nos controlar, ainda que não pareça, é!Consumimos mais e mais, morremos de tanto comer, quando antes isso era um sonho.  Faz-nos pensar demasiado, afinal não há tempo amanhã. Sabe-se lá o que vem amanhã... se calhar já não estou cá, com este mundo, não sei não... Auto-sinais do auto-desespero... nada mais. É o açúcar a funcionar... Até o pão o tem, até o pão tem aromas, até a água, e quem sabe um dia até o sal ai saber o caramelo ou a picante... bem... as coisas mudam, nem sempre como se espera. O sentido é o imeditado, o mundo não pode parar se não morre. O mundo precisa antes de descansar... Aí percebemos que dormir é, afinal, das coisas mais importantes que temos, se calhar até mais que comer. Como depois... vou antes dormir... Perdi hoje algo, amanhã ganho algo. É simples como isso. Açúcar vs Dormir!!! Por mais que tentes vencer, o açúcar nunca está lá (depressa se vai [falso amigo... 8-)... ]) Sei lá... vou perder os infinitos pontos, e pôr uma exclamação nisto!! É irritante a mania dogmática das pessoas, que pretendem que aceitemos à força a "teoria do senso comum que lhes foi injectado desde sempre pela família e preconceitos, os primos da crueldade (conheces? mora aqui ao lado...) Dirijo-lhes a eles uma simples problemática (que raios significa isso? deixa-me ir ver!) Se nós estudamos, é para quê? Dizem eles: para seres alguém! E o que é ser alguém? Respondem: é teres dinheiro, uma família e seres feliz! Dinheiro, sim, sei o que é. Família, percebo... hum... concordo, tens toda a razão! E agora faço cara de parva: o que é ser feliz? Bem, ter dinheiro e ter alguém que goste de nós, claro! Ter dinheiro é ter dinheiro, ter uma família ou alguém que goste de nós, é ter uma família ou alguém que goste de nós. Agora ser feliz é algo que nunca me ensinaram onde quer que fosse, não está escrito nem provado em lado nenhum, como posso eu descobrir onde ou como é a Felicidade se o tempo todo me dizem o que posso ou não fazer/dizer/ouvir/sentir? A verdade é que a vontade dos nossos pais, o desejo deles é incompatível com a nossa identidade, senão mesmo com a nossa verdadeira natureza. Muitas vezes desejamos é ser livres, e quando sentimos isso, desejamos de novo ter companhia, ainda que seja imposta. Como podem pessoas que depende de algo dar-nos algo útil. Ora nos mandam ser assim e assado, e depois dos 18 largam-nos como se já tivessemos vivido 50, 60, 70 e 80 anos? Primeiro somos injectados com a "doce alegria" de sermos aquilo que bem entendem de nós, para depois nos enforcar na "doce dor" do viver. E esquecem eles que até aos 20 anos, o nosso cérebro não está suficientemente desenvolvido para que tomemos decisões. Por essa lógica, um cérebro que até aos 18 anos foi modelado num ambiente +/- violento e totalmente controlado, os ditos "meninos do papá e da mamã e avó, avô e cambada toda" à meia-noite do dia de anos, já és considerado "crescido e vacinado" e lá vão os meninos crescidos para a universidade (porque têm 18 anos) beber, fumar, f*%#$" e por aí adiante, sem a mínima noção das coisas, 1 ano, ou nem isso, perdem rendimento, e bem mais, somos chamados de A Geração à Rasca, quando, no fundo, a geração à RASCA foi a deles que tanto nos AMAM. Teria muito mais para dizer, até o facto de termos a vergonha de mostrar quem somos e pelo que lutamos, nunca deixou de ser como o dia, omnidiário. E tudo isto para dar um pouco a entender que os 18 anos não separam gente grande das pequenas, tal como é absolutamente parvo o QI, generalizar-nos também o é. Quem sabe um dia destes volto a este assunto para juntar mais uns paus à fogueira... não, é que não me calo por nada deste mundo... Até já (mas sem publicidade TMN, esta é minha!!!)

domingo, 9 de outubro de 2011

Face Negada

A vida não dura para sempre,
Ninguém tem de se lhe submeter,
Se a submissão é a condição da minha vida
Não preciso dessa vida
Na escravidão
Podem chover grãos de ouro
Que eu digo ao céu
Não preciso dessa chuva.

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