quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Destina-se a!

Ia jurar... mas na verdade não sabia. Quem ia imaginar que o Ice Tea tem cafeína?!? Nem eu sabia essa... Lá que tem muito açúcar isso já nós sabemos, e o açúcar também tem um efeito tipo estimulante. Mas não é por isso que sou mais ignorante. É mesmo naquela de não saber a "verdade" e propagá-la e, por fim, confirmar a minha "tese". É naquela do "digo as coisas às pessoas e elas pensam que estou a gozar, ou então, que sou engenheira (lol, como me disseram estes dias... ;) agradeço o elogio!) O pior de tudo é mesmo escolherem o Ice Tea à Coca Cola por causa da cafeína... omg, venha o diabo e escolha. Não, mas o pior não é isso. É que acham-me insensível, anti-social, sei lá que mais por achar que há coisas que as crianças não devem fazer (e não só...). E as crianças deixam de o ser aos 18 anos. Não, é totalmente mentira, não sou igual aos outros. Pessoalmente, acredito que atingi a maioridade lá por volta dos 19, 20 anos, e não sou tão irresponsável quanto isso! Depende da educação que nos dão, dos nossos hábitos e forma de ser. Quem toda a vida estudou, nunca trabalhou e os pais passavam a vida a controlar o que fazem e dizem, e a levá-los nas mãos, não acredito que 18 anos seja uma mudança na vida. Nesse aspecto concordo com o Quintino Aires: há que haver uma mudança gradual, qualitativa, sobretudo irem palpando caminho à medida que se cresce, que confiem em nós e nunca nos abandonem se pisarmos o risco. Acredito, claro que acredito que os pais querem proteger-nos, mas impedir-nos de viver não é proteger. Quando não tiverem lá, vamos sentir falta da protecção deles. Ora bem, ao menor perigo podemos ferir-nos gravemente. E de quem é a culpa? Se calhar mais deles, que nossa... Para que serve afinal a experiência de vida? Para nos darem constantemente na cabeça e logo a seguir fazerem exactamente o que não devem fazer. Ainda vem, muitas vezes, aquele "olha para o que eu digo, não para o que faço". É completa ignorância... Somos crescido, somos obrigatoriamente modelos para os "pobres coitados" que criamos e moldamos. E duplamente culpados... em vários sentidos: batemos e dizemos que é proibido bater, não deixamos enfrentar o perigo e depois eles dão de caras com ele, etc, etc, etc. Ora bem, tenho 21 anos e já aos 19 e talvez aos 14 pensava assim: ainda nao vivi muito, e acham-me que sou ingénua, que sonho muito alto, então porquê esta percepção tão exacta da realidade? Afinal, quem é sonhador? Pois, uma das muitas razões para não porem de lado que não é muito do vosso jeito... Ainda vais aprender muito com ele, acredita! No fundo, estamos a criar máquinas-monstro sociais. Explico: máquinas, porque desde cedo aprendem a ter tudo contado, previsível, e à nossa mão, concreto e objectivo, quando muitas vezes é subjectivo e imprevisível, além do facto de desde cedo terem de andar, falar, ir à escola, trabalhar, ter descendência, e pronto (objectivos de vida concluídos! Podes morrer que já és estatística! ...) e desde cedo aprendem instantaneamente os suposto "hábitos" dos adultos (que muitas mais são as vezes em que são puramente "infantis", sem sentido útil e por adiante...). E aqui entra a parte do Ice Tea, que no fundo é afogar as pessoas em açúcar, depressões e blá-blá-blá (açúcar em excesso é fatal, meus amigos...) Monstros? Pois, alguém sem modelos dignos à frente, ou bem que é conservador, ou é demasiado desligado dos outros, ou chantagem-em-pacote, e de tudo. Onde cada um diz o que quer, e bem entende, e depois, ou "este mundo está perdido" ou "quero lá saber o que fazem os outros, não me diz respeito". Bem... desde cedo assim? Nem 8 nem 80. Não é preciso publicarem artigos científicos para provar que estamos completamente errados, desorientado e praticamente perdidos. Isso traduz-se no maior número de deprimidos, ansiosos e viciados que criminosos - -' Considero o açúcar como um código de comando que a sociedade injecta em nós para nos controlar, ainda que não pareça, é!Consumimos mais e mais, morremos de tanto comer, quando antes isso era um sonho.  Faz-nos pensar demasiado, afinal não há tempo amanhã. Sabe-se lá o que vem amanhã... se calhar já não estou cá, com este mundo, não sei não... Auto-sinais do auto-desespero... nada mais. É o açúcar a funcionar... Até o pão o tem, até o pão tem aromas, até a água, e quem sabe um dia até o sal ai saber o caramelo ou a picante... bem... as coisas mudam, nem sempre como se espera. O sentido é o imeditado, o mundo não pode parar se não morre. O mundo precisa antes de descansar... Aí percebemos que dormir é, afinal, das coisas mais importantes que temos, se calhar até mais que comer. Como depois... vou antes dormir... Perdi hoje algo, amanhã ganho algo. É simples como isso. Açúcar vs Dormir!!! Por mais que tentes vencer, o açúcar nunca está lá (depressa se vai [falso amigo... 8-)... ]) Sei lá... vou perder os infinitos pontos, e pôr uma exclamação nisto!! É irritante a mania dogmática das pessoas, que pretendem que aceitemos à força a "teoria do senso comum que lhes foi injectado desde sempre pela família e preconceitos, os primos da crueldade (conheces? mora aqui ao lado...) Dirijo-lhes a eles uma simples problemática (que raios significa isso? deixa-me ir ver!) Se nós estudamos, é para quê? Dizem eles: para seres alguém! E o que é ser alguém? Respondem: é teres dinheiro, uma família e seres feliz! Dinheiro, sim, sei o que é. Família, percebo... hum... concordo, tens toda a razão! E agora faço cara de parva: o que é ser feliz? Bem, ter dinheiro e ter alguém que goste de nós, claro! Ter dinheiro é ter dinheiro, ter uma família ou alguém que goste de nós, é ter uma família ou alguém que goste de nós. Agora ser feliz é algo que nunca me ensinaram onde quer que fosse, não está escrito nem provado em lado nenhum, como posso eu descobrir onde ou como é a Felicidade se o tempo todo me dizem o que posso ou não fazer/dizer/ouvir/sentir? A verdade é que a vontade dos nossos pais, o desejo deles é incompatível com a nossa identidade, senão mesmo com a nossa verdadeira natureza. Muitas vezes desejamos é ser livres, e quando sentimos isso, desejamos de novo ter companhia, ainda que seja imposta. Como podem pessoas que depende de algo dar-nos algo útil. Ora nos mandam ser assim e assado, e depois dos 18 largam-nos como se já tivessemos vivido 50, 60, 70 e 80 anos? Primeiro somos injectados com a "doce alegria" de sermos aquilo que bem entendem de nós, para depois nos enforcar na "doce dor" do viver. E esquecem eles que até aos 20 anos, o nosso cérebro não está suficientemente desenvolvido para que tomemos decisões. Por essa lógica, um cérebro que até aos 18 anos foi modelado num ambiente +/- violento e totalmente controlado, os ditos "meninos do papá e da mamã e avó, avô e cambada toda" à meia-noite do dia de anos, já és considerado "crescido e vacinado" e lá vão os meninos crescidos para a universidade (porque têm 18 anos) beber, fumar, f*%#$" e por aí adiante, sem a mínima noção das coisas, 1 ano, ou nem isso, perdem rendimento, e bem mais, somos chamados de A Geração à Rasca, quando, no fundo, a geração à RASCA foi a deles que tanto nos AMAM. Teria muito mais para dizer, até o facto de termos a vergonha de mostrar quem somos e pelo que lutamos, nunca deixou de ser como o dia, omnidiário. E tudo isto para dar um pouco a entender que os 18 anos não separam gente grande das pequenas, tal como é absolutamente parvo o QI, generalizar-nos também o é. Quem sabe um dia destes volto a este assunto para juntar mais uns paus à fogueira... não, é que não me calo por nada deste mundo... Até já (mas sem publicidade TMN, esta é minha!!!)

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