segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Como se ainda não soubessemos isto...



Falta mesmo pôr em prática. No fundo já nós sabemos que isto é verdade. Aqui ficam 10 dicas da Ciência para se criarem filhos felizes (ou mais felizes!) Quem sabe um dia não vamos ter que ensinar os nossos pais a educar-nos... 

BRINQUE COM ELES DESDE MUITO CEDO

Uma criança precisa de pais que representem uma companhia divertida nas horas alegres. Por essa razão, os cientistas destacam o papel fundamental das brincadeiras entre pais e filhos, desde a tenra idade. Brincadeiras ligam a criatividade à saúde mental dos pequenos.

SEJA POSITIVO

A agressividade infantil está directamente relacionada com o clima emocional que a criança encontra em casa. As crianças que tiveram histórico de agressividade até os 5 anos de idade tendem a levar essa característica consigo até para a vida adulta, pelo que é importante evitar atitudes negativas na presença das crianças.

ESTIMULE A AUTOCOMPAIXÃO 

Uma criança não deve ser incentivada a reprimir pensamentos e sentimentos. Um filho saudável é aquele que sabe entender-se a si mesmo, nos erros e acertos, e os pais têm um papel crucial nesse sentido, com palavras e exemplos.

OFEREÇA LIBERDADE

É primordial deixar os filhos saírem pouco a pouco das asas dos pais. Impedir que os filhos vivenciem determinadas situações não apenas atrasa a experiência das crianças, mas também origina problemas como ansiedade, individualismo e um fechamento natural a novas experiências. Se é o tipo de pai que questiona os professores a cada nota fraca do filho na escola, é hora de repensar alguns conceitos.

CONSERVE O SEU CASAMENTO

Um dos maiores trunfos de educação dos filhos não está na sua relação directa com eles, mas sim entre si e o seu cônjuge: um casamento estável aumenta as chances de segurança emocional deles. Problemas de insônia em crianças estão relacionados com casamentos desequilibrados, em que os filhos são forçados a ouvir brigas no quarto ao lado, quando estão a querer dormir.

VIGIE A SUA SAÚDE MENTAL

Nenhuma criança consegue ser 100% estável mentalmente se os próprios pais tiverem problemas nesse sentido. Mães deprimidas, por exemplo, contribuem para aumento do stress desde a primeira infância. Esta situação agrava-se porque se trata dum período muito exigente, em que a mãe precisa de atender a incontáveis chamamentos e choros do bebé.

BOM RELACIONAMENTO ENTRE MÃES E FILHOS

Pode não parecer novidade mas a figura paterna tem maior importância: os rapazes são os que mais precisam de uma presença feminina em casa. Estudos recentes apontam uma ligação estreita entre a boa relação mãe-filho, até a adolescência, com o sucesso das relações amorosas do rapaz anos depois.

PERMITA A ARGUMENTAÇÃO

É claro que não deve deixar que o seu filho diga aquilo que pensa a toda hora, mas um pouco de “desrespeito” também é saudável. Pais que sufocam completamente a argumentação das crianças durante uma discussão ajudam a criar adolescentes que não sabem lidar com situações de oposição. É necessário haver diálogo.

NÃO FORCE A PERFEIÇÃO

A figura clássica de filhos reprimidos por não serem exactamente os melhores, em determinado assunto, é algo muito nocivo. Ninguém é perfeito e as crianças não podem sofrer em demasia por estarem aquém das expectativas. Melhorar as habilidades do seu filho resulta através de incentivo e não de pressão.

CONHEÇA OS SEUS FILHOS

Uma boa educação baseia-se num conhecimento profundo. Quanto mais tempo passamos com os filhos, mais aprendemos com eles e a respeito deles. Esta dica serve para guiar o seu trabalho nas outras nove: saber a personalidade, perfil emocional e características do seu filho ajuda a guiar o trabalho de educar em todas as situações.


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