sexta-feira, 1 de junho de 2012

ideias loucas? e absurdas?

aqueles que se recusam ficar serão filhos dum nada que prometia? aqueles que mais queriam e depois fugiram, pelas suas razões, mostraram nada ter tido toda a sua vida? é fingir uma infância? é inventar felicidades? que mais será? os infelizes continuam em frente e não olham para trás? os infelizes choram? sorriem? é fingir um sonho que não existe? e no meio da multidão encontramos a solidão das respostas: elas ensinam no silêncio, gritam sem cor ou forma, (diferente de ti...) quando tu me olhas no meio do nada e dizes tudo. As respostas não precisam de olhos ou beijos para falarem cá dentro. gritam, pois gritam. quero mesmo é permanecer aqui, seguir as respostas que tenho cá dentro. é a intuição delas que leva e voa. aqueles que ficaram não voltarão? que razões ditam maior verdade? o que é feito da glória? que diriam eles se vissem o que vai dentro de nós? seríamos criminosos? o tempo não voa, não fica, não anda, não recua. o tempo é eterno? as palavras doem? porque não as dizes? agora? nem nunca? guarda-as como tesouros? como marés rompendo a falésia? aqueles que recusam descer ao chão e erguer. e aqueles outros que não pensam voar mas voam sem saber. não sentem o poder das suas asas. asas e asas e asas, palavras também. sabes falar? empurrarias palavras? receias pronunciá-las? e para que existas respirando sons e cores ou "simetrias universais" e ideias loucas?

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